Encontra-se em trâmite de informação pública o projeto de instalar um macrovertedoiro para mais de 700.000 toneladas de resíduos industriais em Lousame.
Lousame, 30 de setembro de 2016. Tanto na reunião de potavozes celebrada no concelho de Lousame este dia 29 de setembro como no último pleno ordinário, celebrado o dia 16, o concelheiro de Terra de Lousame José Rodríguez Cao manifestou a oposição frontal deste grupo municipal ao projecto de instalar ao pé do Monte Culou um macrovertedoiro de resíduos industriais que encheria 20 hectares de monte com mais de 700.000 toneladas de resíduos industriais num prazo de 10 anos.
O projecto estará em período de exposição pública até o dia 15 de outubro, polo que desde Terra de Lousame se anima a toda a vizinhança e coletivos a formular alegações ante a Conselharia de Meio Ambiente para impedir esta nova tentativa de convertir o município num macrovertedoiro para os resíduos de todo o País. Lamentam ainda que desde o governo municipal se ocultasse a existência deste projecto desde fai mais de um ano, e que os vizinhos afectados se tivessem que enterar polo Grupo de Terra de Lousame e o próprio Diário Oficial de Galicia do processo de informação pública.
Destaca-se que entre os tipos de resíduos que iriam a parar ao vertedoiro encontram-se elementos como resíduos de explorações mineiras, lodos e resíduos de perforações, neumáticos, resíduos do refinado de petróleo, resíduos agroquímicos e com dissolventes, resíduos de plantas de incineração de resíduos, resídos de crematórios, lixiviados de vertedoiro, etc. Isto resulta especialmente preocupando tendo em conta que o lugar onde se projecta instalar o macrovertedoiro é a parte alte de um vale desde onde manam os regos e fontes necessárias para as explorações gandeiras de várias aldeias.
Teresa Villaverde bloqueia moção na Mancomunidade Serra do Barbanza
O representante do Grupo Terra de Lousame na Mancomunidade "Serra do Barbanza", responsável da planta de resíduos de FCC situada em Lousame, apresentou este mesmo mês uma moção ante a Assembleia desta entidade supramunicipal para que esta reconhecesse "o impacto negativo na vida dos habitantes das aldeias mais próximas à planta de tratamento de RSU", adotando medidas compensatórias assim como um orçamento anual específico para "a realização de análises da qualidade das águas dos cursos próximos á planta de tratamento, así como das traídas dos vizinhos", que deveriam ser públicos.
Teresa Villaverde, que ocupa o cargo rotativo de presidenta da Mancomunidade, vetou a toma em consideração desta moção, argumentando falsamente que este assunto não estava dentro das competências da Mancomunidade. Terra de Lousame irá apresentar um recurso contra esta atuação de Teresa Villaverde, contrária aos Estatutos da Mancomunidade, e que, segundo Terra de Lousame só "procurava tapar o assunto, ante o inminente processo de impacto ambiental do vertedouro de resíduos industriais que se pretende instalar em Lousame".
Contato: Joám Evans (622312831), info@partidodaterra.net
Lousame, 30 de setembro de 2016. Tanto na reunião de potavozes celebrada no concelho de Lousame este dia 29 de setembro como no último pleno ordinário, celebrado o dia 16, o concelheiro de Terra de Lousame José Rodríguez Cao manifestou a oposição frontal deste grupo municipal ao projecto de instalar ao pé do Monte Culou um macrovertedoiro de resíduos industriais que encheria 20 hectares de monte com mais de 700.000 toneladas de resíduos industriais num prazo de 10 anos.
O projecto estará em período de exposição pública até o dia 15 de outubro, polo que desde Terra de Lousame se anima a toda a vizinhança e coletivos a formular alegações ante a Conselharia de Meio Ambiente para impedir esta nova tentativa de convertir o município num macrovertedoiro para os resíduos de todo o País. Lamentam ainda que desde o governo municipal se ocultasse a existência deste projecto desde fai mais de um ano, e que os vizinhos afectados se tivessem que enterar polo Grupo de Terra de Lousame e o próprio Diário Oficial de Galicia do processo de informação pública.
Destaca-se que entre os tipos de resíduos que iriam a parar ao vertedoiro encontram-se elementos como resíduos de explorações mineiras, lodos e resíduos de perforações, neumáticos, resíduos do refinado de petróleo, resíduos agroquímicos e com dissolventes, resíduos de plantas de incineração de resíduos, resídos de crematórios, lixiviados de vertedoiro, etc. Isto resulta especialmente preocupando tendo em conta que o lugar onde se projecta instalar o macrovertedoiro é a parte alte de um vale desde onde manam os regos e fontes necessárias para as explorações gandeiras de várias aldeias.
Teresa Villaverde bloqueia moção na Mancomunidade Serra do Barbanza
O representante do Grupo Terra de Lousame na Mancomunidade "Serra do Barbanza", responsável da planta de resíduos de FCC situada em Lousame, apresentou este mesmo mês uma moção ante a Assembleia desta entidade supramunicipal para que esta reconhecesse "o impacto negativo na vida dos habitantes das aldeias mais próximas à planta de tratamento de RSU", adotando medidas compensatórias assim como um orçamento anual específico para "a realização de análises da qualidade das águas dos cursos próximos á planta de tratamento, así como das traídas dos vizinhos", que deveriam ser públicos.
Teresa Villaverde, que ocupa o cargo rotativo de presidenta da Mancomunidade, vetou a toma em consideração desta moção, argumentando falsamente que este assunto não estava dentro das competências da Mancomunidade. Terra de Lousame irá apresentar um recurso contra esta atuação de Teresa Villaverde, contrária aos Estatutos da Mancomunidade, e que, segundo Terra de Lousame só "procurava tapar o assunto, ante o inminente processo de impacto ambiental do vertedouro de resíduos industriais que se pretende instalar em Lousame".
Contato: Joám Evans (622312831), info@partidodaterra.net
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